Igreja
Evangélica Assembleia de Deus – Cortês / PE
Pastor Presidente: Ailton José Alves
Pastor Presidente: Ailton José Alves
Gestor
local: Ev. Severino Amaro
Superintendência:
Pb. Samuel Bernardo
Dirigente
da E.B.D. Matriz : Aux. Osvaldo Feijó
Vice Dirigente: Aux. Francisco de Assis
Secretárias da E.B.D. : Gecilene e Enezita
Coordenação
Pedagógica: Jaelson
Escola Bíblica
Dominical - Matriz
Subsídios aos
Cooperadores
1. Amar a Palavra de Deus ao ponto de estudá-la com constância.
2. Reconhecer o valor da Educação Religiosa e ter na mais alta estima a
missão do educador.
3. Estar sempre bem preparado para ensinar a Bíblia na classe.
4. Estar sempre em dia com os novos métodos de ensino e procurar
renová-los quando necessário.
5. Dar instrução sem esquecer-se da educação, isto é, transmitir
conhecimento e ao mesmo tempo formar o caráter.
6. Amar o aluno como o seu próprio filho.
7. Saber que o aluno tem uma personalidade que merece respeito; e uma
vida cristã em desenvolvimento.
8. Amar a igreja da qual é membro, prestigiando com sua presença e
contribuição suas programações e suas promoções.
9. Procurar em tudo ser exemplo digno de ser seguido por seus alunos.
10. Estudar sempre com o fim de aperfeiçoar-se para servir sempre melhor
ao Senhor.
A Direção da E.B.D. Matriz
SETE PRINCÍPIOS PARA O MINISTÉRIO
COM
CRIANÇAS
Ser um EVANGELISTA DE CRIANÇAS é ganhar para Cristo e
discipular os que estão na faixa etária de 4 a 14 anos de idade. É ser um
MISSIONÁRIO DA JANELA 0 X 14 - a janela da oportunidade. As estatísticas
apontam que é justamente na faixa etária de 0 a 14 anos que 86% dos que hoje se
dizem salvos pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo, receberam-nO como seu
Senhor e Salvador. Infelizmente, há preconceitos e atitudes erradas que se
tornam barreiras no evangelismo de crianças. Um raciocínio preconceituoso é:
“Se não posso dar assistência a uma criança marginalizada, não é conveniente
então, evangelizá-la. Para que evangelizá-la se depois não poderei dar-lhe um
lar, uma roupa, um prato de comida?” Outro pensamento errado é supor que uma
criança mais afortunada não tem nenhum interesse nas coisas de Deus. E assim,
milhares de crianças, tanto ricas como pobres, são deixadas sem ouvir o
precioso evangelho. É preciso eliminar os preconceitos e adotar uma atitude
correta na tarefa de ganhar as crianças para Cristo. Considere, então, os
princípios abaixo:
1. PRINCÍPIO DA PRIORIDADE
Há tanto para
fazer que, na maioria das vezes, ficamos agitados de um lado para outro com
"muitas coisas", quando apenas "uma coisa é necessária" -
estar aos pés de Jesus! Em João 21:15 Jesus faz a seguinte pergunta: “Tu me
amas”? Após a resposta positiva de Pedro, Jesus lhe disse: “Cuida dos meus
cordeiros”. Aquele que se preocupa com o Senhor em primeiro lugar, desejando
adorá-lo, amá-lo, honrá-lo, estará com o coração correto para amar também as
crianças ao seu redor e será usado pelo Senhor alcançando com a mensagem da
salvação as crianças das classes mais e menos favorecidas. O princípio de
prioridade quer dizer: "Seja Maria e não Marta!"
2. PRINCÍPIO DO PODER DO EVANGELHO
O evangelho é
“o poder de Deus para, salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1: 16).
"Todo aquele" pode ser qualquer criança, não importa qual a sua
condição. Muitas pessoas acreditam que as crianças mais carentes, ao contrário
das mais ricas, reconhecem com mais facilidade o seu próprio estado de pecado e
a sua real necessidade de um Salvador, mas na prática sabemos que não é assim.
Este princípio afirma: "Nunca pense que é mais difícil alcançar uma
criança do que outra".
3. PRINCÍPIO DO VALOR DE UMA ALMA
Jesus Cristo
afirmou: "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua
alma? Que daria um homem em troca de sua alma?" (Marcos 8:36,37). Se uma
criança tiver todos os recursos necessários para o seu bom desenvolvimento e,
ainda assim, não confiar em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador,
de que lhe adiantará todo o luxo e todo o conforto? Por outro lado, a criança
que vive na miséria e na pobreza que assola tantas famílias, convivendo com a
marginalidade, a violência, o abandono e a prostituição, tão alarmantes, teria,
na solução destes problemas, maior possibilidade de crer na mensagem da
salvação? Sem nenhuma sombra de dúvida, as almas eternas das crianças são de
suprema importância e não a sua condição de miséria ou abundância ou qualquer
outra condição exterior. A criança, seja rica, seja pobre, precisa ouvir,
entender e crer no evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Deveremos, por isto,
ser indiferentes à sorte dos pobres? De maneira nenhuma. Conforme Tiago 5.1-6,
o Senhor ouve o clamor dos pobres, vê a acumulação cada vez maior de riquezas
nas mãos dos ricos, a avareza, a injustiça, a crueldade e a corrupção. O Senhor
dará a justa retribuição àqueles que acumulam riquezas desonestamente. Que
sejamos pacientes e perseverantes em anunciar a verdade, expondo o pecado em
toda a sua realidade, não só o pecado individual, mas também o pecado que gera
problemas sociais, mesmo que isto acarrete algum tipo de sofrimento. Oremos
contra toda a injustiça. Para nós, o fato de não podermos resolver toda a
problemática da pobreza e do sofrimento neste mundo, não deverá ser um
impedimento na tarefa de evangelizar e discipular, pois esta é a Grande
Comissão que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo. Este princípio nos livra
de aceitar a lógica humana de que o principal problema do homem seja terreno.
Não! “O problema número 1 do ser humano, criança ou adulto, é o seu destino
eterno”.
4. PRINCÍPIO DA IDENTIFICAÇÃO
Poderia as
circunstâncias limitar a graça de Deus? De maneira nenhuma! Por mais difícil
que seja a circunstância em que a criança vive, é um erro supor que ela precisa
ser retirada da sua situação, às vezes tão negativa, para que possa ouvir
favoravelmente ao evangelho, pois é exatamente ali onde ela se encontra que a
graça do Senhor pode alcançá-la. O amor, a alegria, a paz, o poder e o consolo
prometidos pelo Senhor podem ser experimentados mesmo nas situações mais
desfavoráveis e adversas e podemos aprender com o apóstolo Paulo, a dizer
confiadamente: "Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de
tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como
de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me
fortalece" (Filipenses 4:12,13). Quando Jesus ordenou: "Ide por todo
o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15), Ele sabia
que os discípulos enfrentariam culturas e situações completamente diferentes
daquelas a que estavam acostumados e vivenciariam situações que não poderiam
nem mesmo compreender completamente. Será que eu precisarei ser um miserável
para evangelizar a criança abandonada? Será que eu precisarei ser um milionário
para evangelizar a criança privilegiada? Será que as crianças me aceitarão,
embora eu não seja de seu próprio contexto? A compreensão da cultura e dos
problemas específicos da criança a quem vamos ministrar, a identificação com
ela, a contextualização da mensagem, a disposição de amá-la, conhecendo ao
máximo como ela vive e falando a linguagem que ela possa entender, sem a
preocupação exagerada com a questão de que somos diferentes dela, são elementos
que cooperarão para que ela seja sensível ao Senhor e ao evangelho. Vale a pena
meditar nas palavras do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 9.22: "Fiz-me fraco
para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos,
com o fim de, por todos os modos salvar alguns". Sim, é necessário levar a
sério este princípio da identificação: "Alcance a criança em seu
próprio contexto!"
5. PRINCÍPIO DA NÃO ACEPÇÃO DE PESSOAS
A maioria do
esforço evangelístico é sempre direcionada para as camadas menos favorecidas da
sociedade. Provavelmente, isto se deve ao fato de que, identificando-se as
necessidades físicas, atenta-se também para as necessidades espirituais das
pessoas. Deus, entretanto, não faz acepção de pessoas. Uma alma eterna não pode
valer mais do que outra. As óbvias necessidades materiais de uma criança
carente não fazem o seu destino eterno ser, de modo algum, mais importante do
que o das outras crianças. Sendo assim, é necessário empregar todo esforço e
diligência para se alcançar as crianças em todas as classes sociais. Que
jamais, por causa do medo ou da incredulidade, venhamos a negligenciar os
pequeninos! Precisamos amar ao Senhor e amar as crianças, certos de que elas
são receptivas ao Evangelho e estão desejosas de aprender da Bíblia. Precisamos
crer que, em todos os contextos sociais, as crianças podem ser alcançadas com a
mensagem da salvação. Vamos descobrir estratégias para cumprir o nosso
ministério de alcançar todas as crianças e em todos os lugares. Este princípio,
da não acepção de pessoas, diz: "Não julgue ser mais importante
alcançar a criança miserável do que qualquer outra". Vá, onde as
crianças estão, com o evangelho de Cristo Jesus!
6. PRINCÍPIO DA IGREJA
Nenhum
trabalho que vise evangelizar as crianças deveria ser planejado e iniciado sem
o conhecimento e aprovação da igreja e sua liderança. É fundamental que os
ministérios especiais que venhamos a realizar sejam da igreja, e não os nossos
ministérios. Isto contribuirá, e muito, para que as crianças sejam preparadas
para uma futura integração à vida da igreja. A igreja com a visão da
importância de se evangelizar as crianças, dará o apoio fundamental para que o
trabalho não seja interrompido: orações, materiais, pessoas, etc. Ninguém pode
fazer tudo sozinho! Este princípio afirma: "Trabalhe sempre em sintonia
com a sua igreja”.
7. PRINCÍPIO DA GLÓRIA DE DEUS
A nossa mente
e o nosso coração devem ser dominados pelo sentimento de que somos simplesmente
instrumentos nas mãos do Senhor. "Porque de Deus somos cooperadores"
(1 Coríntios 3:9). Se há algum fruto, algum resultado, não temos do que nos
gloriar. Somos seus cooperadores. Trabalhamos para o Senhor e tudo quanto
fazemos, devemos fazer para a glória de Deus! Na verdade, Ele é quem realiza
Seu plano através de nós, pois Ele mesmo disse: "Sem mim nada podeis
fazer" (João 15:5). Este princípio é claro: "Faça tudo para a
glória de Deus!"
CONCLUSÃO
Observemos
bem estes princípios com disposição para evangelizar e discipular a JANELA 0 X
14. Estes princípios são também os que norteiam o trabalho da Aliança Pró
Evangelização das Crianças – APEC, que em 2011 completará 70 anos de atividades
no Brasil. Continuemos juntos, alcançando as crianças no Brasil e no mundo, sem
distinção de origem, raça, cor, idade, religião, ou quaisquer outras formas de
discriminação.
Gilberto
Celeti - https://sites.google.com/site/conexaogilceleti/
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